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O povo indígena Tupinambá, que vive no sul da Bahia, espera há 10 anos a conclusão do procedimento de demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença. A tradicionalidade da terra Tupinambá está comprovada e a Constituição brasileira garante os direitos originários dos povos indígenas a seus territórios, mas o Estado brasileiro vem sistematicamente descumprindo os prazos legais para a finalização do processo, acirrando o conflito na região. Esta campanha busca exigir do Estado que conclua, com urgência, a demarcação, garantindo, assim, o fim da violência e os direitos de índios e não-índios. Se estiver de acordo, clique aqui para participar do abaixo-assinado em favor da demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença e ajude a difundir!

Senhora indígena, 2012, por Daniela Alarcon.

Contato: campanhatupinamba@gmail.com

Comentários que não se relacionam à demarcação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença não serão publicados.

18 comentários em “Participe!

  1. É uma falta de vergonha na cara e um desrespeito ao direitos humanos por parte da Dilma.É assim mesmo que deve ser chamada, porque uma pessoa que não sabe respeitar os direitos humanos não merece ser chamada de presidente.

  2. Regularizar as terra Indígenas é um dever de nosso governo. Presidenta Dilma mostre que o seu olhar não está voltado somente para o agro negocio ou para os ruralista, para tato, homologue da terra Tupinambá, fazendo valer a constituição, respeitando os nossos direitos em quanto indígenas.
    Nosso parentes não estão só, um abraço dos Tuxá da Aldeia Mãe.
    Sandro Hawaty Arfer Tuxá

  3. Um governo que permite o massacre e a expulsão dos indígenas de suas terras originárias está repetindo os mesmos crimes dos invasores portugueses que aqui aportaram há mais de quinhentos anos e exterminaram milhões de indígenas e extinguiram centenas de etnias diferentes.

    O “governo” atual já está entrando para a história do Brasil como o maior cúmplice da violência contra os povos indígenas, já que não dá importância à oportunidade de cumprir dignamente o seu papel definido na Constituição e está perdendo um importante momento de se redimir com os indígenas, que estão sendo cruelmente atacados por criminosos violentos e o governo deveria protegê-los dos invasores armados que impunemente continuam a matar, queimar e estrangular indígenas indefesos.

    A demarcação de todas as terras indígenas e a desintrusão de todos os invasores permitirá a sobrevivência e a manutenção das culturas indígenas ancestrais que ainda não foram extintas e impedirá a devastação das terras indígenas.

  4. Quase uma década na espera em função de resistencias de Presidentes(a) que se mantém ausentes de problema urgentes. Práticas de demora para regularizar terras Ìndigenas, são posturas de presidenta não terreste mais alienigina que não se indigna na luta a favor do bem mantendo posturas malignas. Indios sem terras regularizadas significa nação implodindo e pessoas acabadas.

  5. presidente dilma, tenha piedade nos povos; presidente dilma, tenha piedade noa povos; presidente dilma, tenha piedade nos povos; presidente dilma, tenha piedade.
    Repita isso 10x todos os dias de manha e a noite; assinem o abaixo-assinado.
    e jogue na cara: aquelas que a cercam eram em certos momentos, supostos defensores de direitos humanos, direitos indigenas, direitos socioambientais. Porque ela nao da ouvido a ONG da qual vem alguns dos seus mais intimos assessores – pex, o Ministro de Educacao, antigo membro do CEDI, Centro Ecumenico de documentacao e Informacao; ou sera que, ja que estah no poder, nada do que pregava na epoca realmente tinha fundamento ? P PT muda as cabecas das pessoas, aparentemente: faz com que o povo acredita neles, com palavras bonitas de melhorias nas condicoes de vida, na felicidade e bem-estar dos brasileiros/-as. Uma vez no poder, parece que assume o outro lado de sua busca de poder: ignora os mais oprimidos, os mais necessitados. A saude, a educacao, a situacao indigena, o “desenvolvimento acelerado” – tudo se tornou um desaste, uma catastrofe sem precedente. Parece tudo que conquistou nas ultimas decadas desde os “Direitos Ja” foi uma fachada para os antigos militantes se tornam os poderosos e exercerem um poder fundada na duplicidade.
    Ah o Brasil, que pais eh este………………………

    1. Rafael, não são todos pequenos agricultores. Há, na verdade, uma diversidade de situações no caso Tupinambá: desde sitiantes, com 5, 10 ha a grandes fazendeiros, com 100, 200, 1.000 ha ou mais — inclusive fazendeiros que já foram investigados por uso de mão-de-obra escrava. De todo modo, a legislação brasileira GARANTE os direitos dos ocupantes não-índios de boa fé. A lei determina que grandes e pequenos de boa fé sejam indenizados pelas benfeitorias construídas na área (certas, pastos, casas etc.). Além disso, os pequenos, aqueles que têm perfil de cliente da reforma agrária, têm direito a ser reassentados, em iguais condições, pelo Incra. Observe ainda que as lideranças indígenas têm sempre cobrado do governo o respeito aos direitos dos pequenos agricultores também. Há muita desinformação neste caso e pessoas com interesses pessoais divulgam informações mentirosas para jogar a população contra os indígenas.

      1. Vocês do Cimi fazem essa campanha sem ao menos ver esses tal “índios” e muito menos ouvir os “grandes” fazendeiros (com terras com 5 hectare) . Há Índios sim nessa região porém não a quantidade de “índios” que não para de cresce a cada dia. Falo isso com propriedade por estar acompanhando de perto essa situação aqui no sul da Bahia, acreditem há “índios” com uma vasta ficha criminal e que continuam praticando seus crimes hediondos e ficam impunes por ter sempre alguma entidade do governo para dar apoio, o que se torna estranho, pelo fato de as terras não ter sido demarcada que é o objetivo dessa campanha não é mesmo? Acordem venham para Olivença, Una e Olivença e veja de perto quem é índio e quem não é. Investigue e analise a situação também dos agricultores no caso de Olivença os Donos das casas e hotéis de luxo que como vocês dizem são “terras” indígenas.

      2. Caro Willian,

        Alguns esclarecimentos importantes:

        1. Esta não é uma campanha do Cimi, embora ele dela participe e a apoie. É uma campanha de parte da sociedade que quer ver a Constituição Federal cumprida, com a portaria declaratória da Terra Indígena Tupinambá de Olivença assinada.
        2. É injustificado o uso de aspas para se referir aos indígenas.
        3. Esta campanha nunca afirmou que quem reivindica uma área com 5 hectares é “fazendeiro”, pois seria um equívoco. Tratar-se-ia, neste caso, de uma pequena apropriação. Se você conhece a região sabe que há uma diversidade de situações, incluindo fazendas com mais de 1.000 hectares, o que os sujeitos e grupos contrários à demarcação omitem, com o intuito político de caracterizar a demarcação como um ataque aos “pequenos”. Importante lembrar que, sejam grandes ou pequenos, os não-índios estão em um território já reconhecido pelos Estado brasileiro como indígena. Assim, deverão necessariamente deixar suas áreas com o avanço do processo, como a lei prevê, tendo seus direitos garantidos (indenização pelas benfeitorias, quando de boa fé, e reassentamento, no caso dos que têm perfil de cliente da reforma agrária).
        4. Não há dados atualizados sobre o tamanho da população Tupinambá, assim, sua afirmação de que a população não para de crescer não se fundamenta em nada a não ser impressionismo. De todo modo, crianças nascem; indígenas que tiveram suas terras invadidas hoje têm condições de retornar ao território onde nasceram; indígenas que tinham medo de assumir sua identidade étnica, por sofrerem ameaças de patrões e jagunços, hoje podem fazê-lo. Um povo não tem o direito de crescer?
        5. Acusações sem provas abundam neste processo. No seu texto não é diferente: você afirma que há “‘índios’ com uma vasta ficha criminal e que continuam praticando seus crimes hediondos e ficam impunes por ter sempre alguma entidade do governo para dar apoio”. Como são o que são — acusações sem provas –, não cabe comentá-las.
        6. Os participantes desta campanha conhecem bastante bem Buerarema, Ilhéus (inclusive Olivença) e Una. Ao mesmo tempo, não são eles que devem dizer quem é índio e quem não é, pois nem eles, nem você têm prerrogativa legal para tanto. E conhecem também os agricultores, donos de casas e hotéis. A posição desta campanha não se deve a qualquer tipo de desconhecimento, ao contrário.

  6. Os agricultores adquiriram honestamente as suas terras, nelas trabalharam, para, agora, verem seus direitos sendo desrespeitados. a União tem muitas terras livres, que podem ser ocupadas pelos índios. Eles não viviam nas terras invadidas, então procurem um lugar que não tenha dono para viverem.

    1. Caro Pedro,

      Em alguns casos, os agricultores não-índios adquiriram as terras honestamente; em outros, as terras lhes foram doadas pelo Estado, gratuitamente; em outros ainda, esses mesmos agricultores ou seus antepassados invadiram as áreas, como é fartamente documentado na literatura disponível sobre a região e nos arquivos. E, ao contrário do que você afirma, os indígenas vivem nessas terras há séculos — mais uma vez, isto é comprovado por documentos históricos. Finalmente, os indígenas não estão em busca de qualquer terra, podendo ser movidos daqui para ali; estão em busca de recuperar seu território tradicionalmente ocupado — o que é muito diferente. E a Constituição Federal garante-lhes esse direito.

    2. Pedro meu amigo, eu não me considero indio, mas tive antepassados(meus avós maternos) indios sergipanos alí de Estância, mas meu pai era agricultor e posso lhe garantir que aqui em nossa região, poucas foram as terra adquiridas com honestidade no passado. Tenho 60 anos e sou conhecedor de historias tenebrosas porque viví no campo até 18 anos. Quer ver a coisa mais verdadeira? assista a uma entrevista com o cacique (considerado marginal pelos fazendeiros) BABAU ao blog Vermelhinho, conheço 90% daquelas historias que se desenvolveram alí no município de Una.

  7. um dia todos viram pó, só assim compreenderão que não são maiores nem melhores que ninguém. A s terras brasileiras sempre tiveram donos, ou seja, os nativos aqui já estabelecidos desde a época da ocupação Portuguesa. Que pena ???????????? Que o senhor nosso Deus vos Abençõe e lhes conceda a Paz..

  8. Eu apoio a causa indígena, também sou Tupinambá!
    Está comprovado que o Brasil não foi descoberto, e sim invadido.
    Antes dos europeus invadirem o Brasil, não existia propriedade privada. Consequentemente, não existia cartórios.
    Que seja garantido o que está na Constituição Federal.
    A terra a quem é de DIREITO!
    Viva a luta de resistência dos Povos Indígenas do Brasil!

  9. A luta é justa!
    Hoje eu apoio a causa indígena. Amanhã eu vou defender!
    Sou estudante de Direito.
    Diga ao Povo que Avance… Avançaremos!

    Obs. Quero propor também, uma campanha dessa para Demarcação do Território Sagrado do Povo Xukuru-Kariri do Estado de Alagoas.

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